quarta-feira, 4 de julho de 2012

A vaidade que há em nós [chama-se M♥ria]

Ainda há pouco era tão pequenina, tão bebé, tão fofuchinha, tão princesinha, tão lindinha, tão -inha, a minha filhinha. E agora aqui está ela toda senhoreca, toda princezeca, toda lindeca cheia de vaideca. De unha pintada, com as havaianas da mãe e embora não se veja, de óculos de sol na cabeça.  A saber viver a cada dia que passa, ignorando a mamã e as suas ordens, para no segundo seguinte correr até ela a gritar Gôoooo mamãaa, Qué mamãaa, Miminheee (entenda-se Gosto da mamã, quero a mamã e miminho).
Todos os dias uma descoberta nova,  uma palavra, frase ou expressão. 
Hoje a surpresa foi a de me beijar all time. Estou completamente deliciada e rendida à quantidade e qualidade dos beijos da minha filheca. Sem dizer nada, sem motivo aparente, quando estou deitada ou ela se encontra no meu colinho, numa de mimo, deixa um beijo repenicado, demorado, lento, amoroso, dócil, um beijo pouco vulgar. Foi isto o dia todo. Esta tarde não dormiu, mas eu também não me zanguei. Não consegui. Adoro beijos, destes então...





Já dorme. Parece uma princesinha, outra vez. O sono continua muito soninho, muito anjinho, muito calminho, muito -inho. 
Afinal ela tinha outra surpresa para nós. Deixou que os papás jantassem a sós. Lindo! 

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