terça-feira, 9 de julho de 2013

Registos de Julho 2013

O que há de mais importante a registar nas últimas semanas, após a nossa chegada da "pequena grande" estadia em Oxford?!

- A chegada (definitiva) do papá dia 30 de Junho e aquele abraço no aeroporto "Francisco Das Ovelhas" (Dito pela Maria após ouvir que o referido aeroporto se chamava "Francisco Sá Cerneiro")

- A inscrição da Maria na escolinha (efectuada ontem, dia 8 de Julho de 2013). A prova da bata e um sorriso encantador, mas meio tímido, a cada passo que dava "Mamã, anda comigo" (Sempre que se deslocava na escola)



- Dois dias e vamos de férias, os 3*


Continuo a perder-me um pouco aqui: https://www.facebook.com/pages/Da-Maria/165820013573747?ref=tn_tnmn

Boas férias!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

A primeira viagem de avião da Maria


Há datas que registo porque um dia vou recordar com prazer. Há outras que nem precisava de registar porque sei que jamais irei esquecer. O dia em que viajei com a Maria pela primeira vez é exemplo disso. Uma viagem programada com alguns meses de antecedência, mas só de imaginar como seria a viagem com duas malas, uma criança e um carrinho de bebé... desistia de pensar porque não encontrava solução para algo que "tinha que ser". 
A ansiedade apoderou-se de mim nos últimos dias e de mãos dadas às constantes insónias resolveram transformar-se num mar de lágrimas quando, já no aeroporto, me disseram que não podia viajar com a Maria, sem autorização do pai. 
Esta questão da autorização tinha sido pensada, mas concluímos que por se tratar de um país da União Europeia seria desnecessári. Afinal não é assim, pelo menos para a TAP Portugal.

[Segundo o Acordo de Schengen é uma convenção entre países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários. Um total de 30 países, incluindo todos os integrantes da União Europeia (exceto Irlanda e Reino Unido)].




    Lucas, o meu neto.
 (Magda, também já sou avó!!)




Contactada a coordenação houve ordem para despachar as malas e eu saberia mais tarde, no controlo de passaportes, se poderia ou não viajar. 
Gostei da prioridade de embarque, gostei de levar o carrinho de bebé até à entrada do avião, gostei do kit de pintura que ofereceram de imediato à Maria e gostei de ouvir dizer assim que o avião descolou, quase sem se perceber, tal era o sorriso "Eu gosto, mamã".


Ruca, all time!!





Adormeceu em plena aterragem e aqui recomeçou o meu sofrimento. Uma boa caminhada até ao controlo de passaportes e um desespero por não haver sequer uma ala prioritária. Cerca de 40 minutos com ela ao colo (13,5kg!!!), sempre a dormir. A minha carteira, a mochila e a gabardine da Maria. Já a chegar a minha vez decidi pedir ajuda à pessoa que se encontrava à minha frente, na fila, para me tirar os cartões da minha carteira. 
Daqui fui levantar as malas. Nem vos digo o que senti quando avistei o carrinho de bebé! 
Depois de deitar a Maria atrelei uma mala ao carrinho de bebé e com a outra mão segurei a mala maior. 
Finalmente consegui chegar ao autocarro e seguiram-se mais ou menos duas horas de viagem. 
Já a chegar à estação onde deveríamos sair, de pé e com a Maria ao colo, vimos o papá...




Um dos jardins onde a Maria joga à bola, com o papá






Nem sempre tenho internet. A casa é demasiadamente pequena e não temos televisão. Está frio e por vezes chove. 

Mas estamos juntos. Os três. E é por isso que vale a pena. Hoje estou particularmente feliz por ser sexta feira. Quando o papá está em casa é tudo mais fácil. Há mais saídas, duplicam-se os sorrisos e triplica-se a alegria. E segunda feira é feriado!



Quanto ao desfralde... corre bem. Fralda "just in case" (durante a viagem e para dormir).



Tenho a certeza que este será um ano muito especial, a não esquecer, por diferentes razões. O meu grande desejo é que Julho chegue rápido (afinal dia 27 de Maio faz 3 meses dos 4 destinados a esta "missão"). 
O nosso papá em casa, na nossa casa. E logo logo, uma viagem a três, num sítio há muito desejado.
Serei com toda a certeza a mulher mais feliz do mundo, em Julho. Sou menina para começar já a riscar no calendário, cada dia que passa. 


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Datas a não esquecer

De volta a este sítio que tão bem me faz. Um dia imprimo tudo num livro (aaahhhh já disse, ok).
Estou com uma enorme vontade em registar mais momentos importantes, naquela que será a história da minha princesa. Um dia.

Nasceu de uma cesariana (cinco estrelas) com 2860g e media 46,5cm. 
Acho que disto ainda não tinha falado. Mas é coisa que as mães sabem de cor e eu não. Troco sempre os valores do peso com o comprimento e digo, para não errar "A Maria nasceu tão pequenina". 
Com 2 meses já esboçava um sorriso encantador e começou a sentar-se, sem apoio, aos 6. Aos 8 meses gatinhava e  aos 9 já nos deliciava com gracinhas ao imitar um adulto, a rir e a tossir. Aos 14 meses começou a comer sozinha.
A faltar uma semana para os 16 meses começou a andar, sem ajuda e sem medo. Para isso, valeram-lhe os 8 meses de "gatinhanço".  
As primeiras palavras foram "bebé, mamã e papá" e a primeira frase "Qué pam" (Quero pão).

Num passado mais recente e não menos importante...
Deixou a chupeta no dia de Natal, a 25 de Dezembro de 2012. Precisamente no dia em que completava 26 meses.


Crocs + esfregona - carpetes = desfralde
(9 de Maio de 2013)

O desfralde teve início quinta feira passada, dia 9 de Maio, de uma forma continuada, excepto para dormir, e até hoje tem corrido maravilhosamente. Se já tive que parar o carro a meio do percurso?! Já!!! Se já aconteceram alguns acidentes?! Já!!! Mas coisa pouca. Em menos de uma semana já vai sozinha ao pote. E é fácil para ela perceber o quanto é importante deixar a fralda. Aliás, a sensação de rabo sem fralda deve ser óptima porque há dias dizia ela "Mamã, é bom andar de cueca". E para facilitar este processo, a Maria tem andado em casa só de cueca. É mais fácil para ela descer a cueca e ir ao pote sozinha.
Inicialmente havia adquirido um redutor de sanita, a conselho da pediatra, mas com o passar do tempo percebi que era mais prático o pote. A título de exemplo, um dia, enquanto eu tomava banho, a Maria foi sozinha ao pote.  Se apenas tivesse o redutor seria mais difícil (e perigoso) subir para a sanita.  Portanto, cá em casa estamos munidos de tudo. Redutor numa sanita e pote algures por aí!!!
Funcionalidade e eficiência acima de tudo!!!


Passados alguns minutos de iniciar o desfralde (a sério!), a 9 de Maio... 


-Mamã, anda cá. Fiz xixi.
- Onde? (Enquanto desço as escadas e imagino o pior cenário).
- Aqui (apontando para o pote).
[Despiu-se sozinha]
Woooooooooooooooooooooooooooooooow
Hoje o que se ouve por cá são os meus gritos histéricos. A primeira mijinha no pote, sem esfregona e sem muda de roupa. Eu em modo "loucura" e a M a rir-se perdidamente. 
Podem aparecer que as minis são por conta da casa (eu que não bebo cerveja!)


Amanhã fará a consulta de rotina dos 2 anos e meio. E eu vou dizer, com orgulho, "já não tem chupeta e o desfralde tem sido um verdadeiro  sucesso".



Em modo pijama  
(13 de Maio de 2013)

E numa lógica de registar datas importantes, falta uma semana para a Maria fazer a sua primeira viagem de avião e de abraçar uma das pessoas mais importantes da sua vida. 


terça-feira, 30 de abril de 2013

Quando as saudades apertam...


Hoje acordei com vontade de tirar fotografias à nossa filhota e através da expressão dela mostrar-te o quanto te amo, o quanto sinto a tua falta e o quanto foi importante apareceres na minha vida.   





segunda-feira, 15 de abril de 2013

Nunca pensei que fosse tão difícil

Não tem sido fácil. O papá retomou a sua vida, no Reino Unido e desta vez a despedida foi dura. Sobretudo pela angústia que sentimos quando a Maria expressou a sua vontade "Por que tens de ir, papá?" "Não quero que tu vás" e ontem, via skype, a Maria disse "Papá, anda para minha casa". Ainda é difícil conter as lágrimas. Valeu-nos os avós que a distraíram ao máximo e muito têm colaborado para que ela se sinta feliz.
Da minha parte é difícil, muito difícil... Ontem à noite, ao preparar a história para ler, a Maria dizia "quero que o papá venha para a minha cama (referindo-se à cama do próprio papá!);  "quero o papá deitado na minha amofada(referindo-se à almofada do papá!). Dói ainda mais ouvir isto. Por vezes as explicações e os argumentos não aparecem com a brevidade que precisamos e devidamente fundamentados. Mas os dias passam, o amor cresce e dentro de pouco tempo o maior abraço do mundo acontece.
Faltam cerca de 3 semanas para nós voarmos até lá <3




Por enquanto vamos aproveitar este sol, esta companhia, este brilho que nos encanta, todos os dias.
Bom dia, vida

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Dos meus sítios preferidos

Numa semana aproveitada a mil...
Numa felicidade inimaginável ao ver a pequena Maria numa alegria imensa (Papá, Papá, Papá + sorrisos constantes + Papá, Papá, Papá + abraços e beijinhos + Papá, Papá, Papá + mimos e muitas brincadeiras + do mesmo!)
Num dos meus restaurantes e locais preferidos...
... e numa ansiedade, sofrimento por antecipação e uma capacidade de antever um sábado que eu não queria que chegasse mais.





Bom apetite!








terça-feira, 2 de abril de 2013

Bem-vindo Abril ♥

A chuva ainda vai mostrando que é ela quem manda, mas o sol já espreita, como que a chamar-nos para fora de casa. Para os passeios no parque, com chapéu e sem guarda chuva; para os muitos passeios de bicicleta  e para as deliciosas tardes na esplanada (sai uma coca cola zero com gelo e limão, por favor!). As brincadeiras na areia, ainda de roupa e a máquina fotográfica em modo contínuo. As idas ao golfe... e se o golfe é para a fotografia,  para mãe e filha, para o pai é levado bem mais a sério. E é ele que chega com este querido mês de Abril. Já se passaram 36 dias (JÁAA?!!!) e faltam apenas 3 (ainda?!!! SÓ?!!!) para aquele abraço, para aqueles beijos e para as idas ao golfe. Para a ronha na cama com a nossa princesa a pedir só mais uma história, a cada história lida; para um sushi a dois, num dos melhores restaurantes, em cima da areia e com a melhor vista para o mar. Para tudo o que se pode (e não pode) imaginar fazer em apenas uma semana. Uma semana para matar saudades (de ) acumuladas em 41 dias. 
Abril traz-nos a boa notícia de uma febre passada, duma primeira ida ao hospital, de um grande susto e de uma dor no peito que só mãe sente (talvez ninguém saiba mas eu levava além duma muda de roupa, um pijama, dentro do saco da Maria). Abril traz encomendas e um sucesso de que eu me orgulho. Obrigada ♥.


sexta-feira, 29 de março de 2013

A (nossa) Páscoa

Por cá, a chuva que não pára, as viroses que nos perseguem e a febre que não desce.


BOA PÁSCOA! 

quinta-feira, 28 de março de 2013

100 likes!

Porque tu és uma querida e achaste a ideia gira, Da Maria, atingiu (e ultrapassou) os 100 likes. Por isso, para ti, que és uma querida, 1001 obrigadas.



A todos os que já haviam acreditado/divulgado antes, muito obrigada. Aos votos de sucesso e a todas as palavras de carinho e amizade, muito muito muito obrigada. Dá-me força para continuar a acreditar. 

Aos que por aqui passam 1000 desculpas por não ser tão assídua. A Maria doente, este mini projecto e as saudades de quem muita falta me faz roubam-me a inspiração. Vemo-nos por aqui.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Da Maria

"A Maria cresce e a roupa e o calçado deixam de servir. O interesse por alguns brinquedos diminui ao mesmo tempo que o espaço para os guardar se vai tornando insuficiente. A ideia é tornar útil aos outros aquilo que já foi bastante útil para ela".





A ideia foi surgindo, foi-se desenvolvendo e hoje tornou-se real. Muito em parte por continuar desempregada, pelo facto de não perspectivar melhorias na minha área e por acreditar num projecto que se «desfaz não se desfazendo»
A essência deste blogue é a Maria. É dela que escrevo, é nela que me inspiro e é a ela que recorro sempre, nos dias mais brilhantes e nos mais cinzentos. Porque não há nada melhor no mundo, para mim. E foi a ela que recorri, também, para criar este mini projecto. Voltar a tocar, a mexer e a dobrar as roupas dela foi uma sensação maravilhosa. Pela primeira vez não senti qualquer espécie de nostalgia ou saudade. Senti que tudo aquilo me iria proporcionar, uma vez mais, momentos únicos, mas numa vertente mais comercial e menos afectiva.  
É oficial. Agora, desejem-me sorte porque trabalho e prazer já eu tenho tido. 


damariaonline@gmail.com

terça-feira, 19 de março de 2013

Se o nosso coração falasse...




Se o nosso coração falasse, hoje diria que lhe faltava alguma coisa...
Se o nosso coração falasse, hoje ninguém comeria comida pré cozinhada...
Se o nosso coração falasse, hoje não haveria melhor prenda ao abraço e ao beijo.
Mesmo assim, o nosso coração guarda sempre o melhor dos sorrisos, para o melhor papá.





[Feliz Dia do Pai ] 



segunda-feira, 18 de março de 2013

Registos

 Durante a viagem de carro, esta noite...

[fica sempre fascinada quando vê a lua. Há tempos dizia que estava feliz por conseguir ver muitas luas. Uma mal saía de casa, outra a caminho das avós. O delírio foi total assim que reparou na lua de um dos lados do carro e de repente do outro lado também]

- Mamã, olha a lua!
- É mesmo, filha. Que giro!

- Mamã, está escuro... A Maria não gosta do escuro...
- Pois, mas agora está de noite.

- Mamã, quem apaga a luz,  sabes?! [enquanto eu penso na resposta...]
- Mamã, quem apaga a luz é a lua. Pois, é a lua. E quem acende a luz... é o sol. Sabias, mamã?!

           {Coisas deliciosas de se aprender}


Ainda antes de chegar a casa...

- Mamã, a Maria quer ir ao parque...
- Agora não, filha. Está de noite.
- Mamã, a Maria quer (em jeito de birra)
- Agora?! Nem pensar Maria. Não vês que está de noite? A mamã tem medo (eu sei que podia ter arranjado outro argumento, mas na hora...)
- Tu tens medo, mamã?! Não tenhas, mamã. A Maria está aqui, à tua beirinha...

  {E não é que me sinto verdadeiramente melhor por saber isso?!}

quinta-feira, 14 de março de 2013

Bom dia sol, bom dia mar, bom diiiiiiiiiiiiiiiiia!

E assim começou o nosso dia. Com uma ida à lavandaria, aos correios e um passeio junto ao mar.


Bom dia às boas energias! Era disto que eu [também] precisava 

quarta-feira, 13 de março de 2013

Um amor de filha


A Maria é meiga, super carinhosa, inteligente e sensível. Dá beijinhos e adora mimar as outras crianças. Segunda feira voltou a estar em contexto de grupo, num Jardim de Infância e, mais uma vez, deu provas disso.
Acontece que a Maria também faz birras, também esperneia, também grita e também já aconteceu levantar a mão a quem a provoca ou contraria. Já me envergonhou em situações fora de casa, como no banco ou supermercado. Longe vai o tempo em que a Maria mexia no que não devia e parava assim que eu dizia "Não! Maria, não mexe". E longe vai o tempo em que as pessoas diziam "deixe estar. Não faz mal, pode mexer".  Actualmente é mais do género "Maria, não mexe" e a resposta dela é invariavelmente "a Maria está a ver uma coisa" ou "a Maria está a ver um documento importante" ou "a Maria está a fazer um trabalho para a escola" ou, tratando-se de computadores "a Maria está a escrever um email" (...)Para aumentar a minha frustração, a Maria começou a gritar há "pouco" tempo. Não sei precisar há quanto tempo, mas sei que intensificou esta forma de expressão há muito pouco tempo. Também não sei se terá a ver com o facto da prima (10 meses mais nova) gritar, sempre que a Maria se aproxima com a intenção de lhe tirar um brinquedo ou o que quer que ela tenha. Por mais que lhe explique, por mais que me esforce, ainda não consegui que ela compreendesse e sempre que estão juntas, a alegria é vivida na mesma proporção que os gritos e o desejo de possuir o que a outra tem. Apesar de tudo, sempre considerei que esta é uma fase normal e que passará bem mais rápido e da melhor forma quando encarada por nós, adultos, com uma boa dose de paciência. O que nem sempre é fácil. 
O problema (e este sim é um problema) é quando te dizem:
- a tua filha está pior (referindo-se às birras, penso eu)
- a tua filha não pode fazer o que quer/não podemos ceder a tudo
- a tua filha precisa de regras 
- a tua filha está mesmo a precisar de ir para a escola/Jardim.

Em relação ao primeiro e porque foi associado ao facto do pai estar fora, em nada podíamos alterar isso. É importante para a carreira do pai e eu estaria extremamente triste caso ele não tivesse decidido fazer esta viagem. As saudades apertam, como é evidente,  mas por outro lado reforça o amor que nos une (pai/mãe/filha). Mal posso imaginar o dia em que nos abraçamos de novo.
No que diz respeito ao segundo queria poder dizer que eu não cedo a tudo. De maneira alguma. Eu contrario e devo ser das pessoas que menos cede. Mas num contexto em que tenha total liberdade de acção, como a minha casa. Num contexto  em que há sempre a possibilidade de alguém intervir, por vezes chamando a atenção ou reprovando as minhas estratégias de intervenção é muito mais difícil. É um verdadeiro sufoco. E a Maria deve perceber isso, daí provocar mais, gritar mais e abusar mais. 
Quanto às regras... De repente fiquei com receio de ter falhado neste ponto. Se a Maria não tem regras e já tem 29 meses, então aqui devo assumir uma grande responsabilidade. Mas não acredito que não as tenha.
Finalmente, o Jardim de Infância. É algo que também quero muito, por variadíssimas razões, mas que para o bem e para o mal ainda faltam seis meses. Portanto, o que eu quero e do que eu preciso, numa altura em que também eu estou demasiado sensível, é de compreensão. De carinho e afecto redobrados. De espaço. De tempo e de boas palavras. De perceber que afinal estar há nove meses 24h sobre 24h com a minha filha tem sido uma experiência altamente enriquecedora e não o contrário. Tem-me feito crescer como mãe e tem desenvolvido nela capacidades e sentimentos que de outra forma não seria possível. Também me tem feito ver o quanto difícil é estar com os filhos tanto tempo. Tem-me feito ver que a responsabilidade de criar um filho é nossa e de mais ninguém. Todas as ajudas são bem-vindas, mas são ajudas, porque a responsabilidade maior é nossa. É minha. Ainda assim tem-me feito ver que é disto que eu gosto e é isto que eu quero. Muito. Do que eu preciso é de saber que estou a fazer o trabalho certo. E agora deixem-me chorar, mas do que eu precisava mesmo era fazer uma birra. Queria tanto poder espernear, atirar-me ao chão e gritar. Era disto que eu precisava, neste momento. Por isso, ninguém melhor do que eu para perceber o descontentamento que provoca uma birra, na minha filha. Também eu as tenho,  porque do que eu precisava era que percebessem que assim não ajudam (nada) e desta forma em nada poderei ajudar a minha filha. Do que eu precisava era de calma, espaço e compreensão. Do que eu precisava era de ter trabalho e o meu marido aqui ao lado. Mas como isso não e possível, por enquanto, só preciso que não compliquem.



[São seis e meia da manhã. Vale-nos este dia que parece querer brilhar. Bem-vindo sol. E bem-vindo Trinta que tão bem me fazes]

sexta-feira, 8 de março de 2013

Lágrimas de alegria

Adoro o dia do meu aniversário. Adoro acordar e sentir-me rainha por um dia. Adoro saber que  há mais gente do que eu imagino a lembrar-se de mim (o calendário do facebook dá uma ajudinha, está certo, mas não obriga ninguém a fazê-lo) . O frenesim começa cedo. A organização do jantar (normalíssimo, não fossem as sobremesas em abundância), as notificações via facebook, o skype (os tios, de Paris e a pessoa mais importante da minha vida, de Inglaterra). O telemóvel toca. Até o meu 96 que raramente toca, hoje dá sinal de vida! Um telefonema de Angola (Nuninho, tax cá dentro!!!) e as sms's e os emails e as multimarcas a oferecerem descontos!
O jantar. As pessoas mais importantes da minha vida e este mini iPad ligado a Oxford. E o meu amor maior ao colo. Os parabéns a você mais emocionantes de toda a minha vida e um choro gritante 2 minutos no meu quarto e meia dúzia de palavras "desculpa" "tenho tantas saudades" e "queria tanto que estivesses aqui".  Um desejo para os meus 31 anos: lágrimas de alegria. E o conforto da família. Os amigos, esses, há mais de uma década que me dão provas que são os melhores. Insubstituíveis. O verdadeiro amparo nos momentos mais difíceis.

1like = 1sorriso. Obrigada a todos.




[Também adoro receber presentes!]

segunda-feira, 4 de março de 2013

Gosto muito de...

A Ana foi desafiada e desafiou-me. Cá vai a lista das dez coisas que mais gosto e das dez que menos gosto.



GOSTO MUITO


  1. de ser mãe, mulher e esposa
  2. do meu irmão, dos meus pais e dos meus verdadeiros amigos
  3. do beijinho na testa, todos os dias de manhã, como só o Ricardo sabe dar (a Maria aprendeu com ele e recentemente mima-me a toda a hora com mais do mesmo)
  4. de namorar
  5. de almoçar/jantar (só os dois )
  6. de correr (com música)
  7. de fazer compras
  8. de viajar
  9. de praia e de bom tempo
  10. do dia do meu aniversário
NÃO GOSTO 
DETESTO



  1. de gente falsa, hipócrita e impostora
  2. de ver a minha filha doente e de estar doente
  3. da limitação com que me deparo ao comprar calçado devido aos meus horríveis joanetes
  4. de noites mal dormidas
  5. de conduzir com chuva
  6. de desarrumação  
  7. de não ter trabalho
  8. de ouvir falar da crise e da Troika
  9. de confusão (shopping ou supermercado)
  10. das birras (sérias) da Maria

Querida Ana, desculpa só responder ao desafio hoje. E obrigada por te lembrares de mim. Beijinho